Como e quando você decidiu entrar para o mundo musical? Fale sobre seu primeiro contato com a música.
Na realidade, já na minha adolescência, eram evidentes os sinais do meu dom artístico,que viria a se confirmar anos mais tarde. Pois, eu passava a maior parte do tempo, em pé sobre uma cadeira, em frente à antiga Cristaleira, onde ficava ligado o dia inteiro, um velho rádio ABC e me alimentava ouvindo músicas dos grandes cantores da época. Aos 18 anos de idade, fui atraído pelo batuque da Escola de Samba Labarirí de Campo Grande, Bairro onde eu nasci em Recife, PE e de ritmista, logo passei a fazer parte da ala de Compositores. Foi quando nasceu a minha primeira composição. Um samba enredo, lançado pela extinta gravadora Rozemblit, no LP das Escolas de Samba de Pernambuco, no ano de 1981. Daí em diante, fui descobrindo que conseguia compor com a mesma facilidade, todos os gêneros musicais. Portanto, foi ouvindo Luiz Gonzaga,Trio Nordestino, Marinês, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda e Jorge de Altinho, que eu me apaixonei pelo Autêntico Forró Nordestino.
Nos seus shows, o repertório é basicamente composto por suas gravações ou são incluídas músicas de outros artistas?
No repertório dos meus shows, estão presentes as minhas Obras e também não pode faltar Luiz Gonzaga, Jorge de Altinho, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Aracílio Araújo, Accyoli Neto e tantos outros.
Quais artistas você tem como referência?
Eu posso citar duas referências na minha carreira: Luiz Gonzaga e Jorge de Altinho.
O que você mais toca em seus shows?
O meu show, é recheado de muito Xote, Forró e Arrastapé.
Quantas músicas você já compôs e de onde vem tanta inspiração?
Jorge Silva: Já gravadas, eu tenho mais de 100 músicas, entre Forró, Românticas, Frevo e Samba. E a inspiração, eu encontro sempre nos temas criados da imaginação, nos acontecimentos do dia a dia, nos amores perdidos, nas paisagens do interior, na solidão...
Quem já cantou suas músicas?
Jorge Silva: Vários artistas já gravaram minhas Obras. Como: Dominguinhos, Jorge de Altinho, Flávio José, Alcymar Monteiro, Trio Nordestino, Petrúcio Amorim, Cristina Amaral, Maciel Melo, Geraldinho Lins, Novinho da Paraíba, João Lacerda, Leci Brandão, Walkyria Mendes, Mardônio, Cylene Araújo, Mastruz com Leite, Reginaldo Rossi, Aviões do Forró, Limão com Mel, Brasas do Forró, Sorriso Maroto, Joquinha Gonzaga, Jéssica Colt e muitos outros.
Quantos discos, Jorge Silva já gravou? Fale um pouco deste seu novo disco em que homenageia Luiz Gonzaga.
Jorge Silva: No início eu gravei um Compácto Simples e dois LPs. Depois, por motivos particulares, precisei interromper a minha carreira por pelo menos, uns 10 anos. Depois da minha vitoriosa retomada, já lancei vários trabalhos novos e tive um reencontro maravilhoso, com o público que valoriza o autêntico Forró Nordestino.
Você teria algo a dizer para os novos compositores do Brasil, para essa galera que esta começando a compor?
Jorge Silva: Fé, Perseverança e Humildade. Esse é o conselho que eu deixo para os novos compositores, que estão surgindo e fazendo música de qualidade.
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