Offline
110 anos de Luiz Gonzaga: saiba quais artistas mais gravaram músicas do Rei do Baião e as mais tocadas
14/12/2022 14:51 em Notícias

Ecad fez um levantamento sobre o legado musical deixado pelo cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano, que nasceu em 13 de dezembro de 1912, em Exu, no Sertão.

Por g1 PE

 

O cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga marcou a música brasileira, levando sua vivência do Sertão nordestino para o resto do país. Esta terça-feira (13) marca os 110 anos do Rei do Baião. Nascido em Exu, no Sertão de Pernambuco, em 1912, deixou um legado de canções conhecidas por muitos e regravadas mesmo após sua morte, em 1989.

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou um levantamento sobre o legado musical deixado por Gonzagão, como forma de homenageá-lo. Ele deixou 487 composições e 1.258 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad.

Os três artistas que mais gravaram as músicas do Rei do Baião foram Dominguinhos, que era amigo e afilhado artístico dele, seguido por Gilberto Gil e Elba Ramalho.

A música mais tocada nos últimos dez anos é também a mais regravada: "Asa Branca", composta com Humberto Teixeira, com quem Gonzagão escreveu outras diversas canções de sucesso.

Ao longo de meio século de carreira, Luiz Gonzaga deixou 44 discos de vinil e mais de 50 discos compactos, sem contar os discos gravados em 78 rotações e as coletâneas. Em suas obras, ele levou para o Brasil inteiro a identidade que criou para o Nordeste: sanfona, chapéu de couro e gibão.

Autor do livro "Luiz Gonzaga 110 anos do nascimento", o pesquisador Paulo Wanderley apontou que o primeiro disco gravado pelo Rei do Baião foi "Vira e Mexe", em 1941.

"Um disco antológico, estourou com o baião ali, no final dos anos 1940, e fez sucesso. Foi um divisor de águas na Música Popular Brasileira, trazendo ali o triângulo, a sanfona e a zabumba. Ele inventou esse trio e influenciou vários cantores", disse o pesquisador.

Como determina a Lei de Direitos Autorais (9.610/98), a família de Gonzaga recebe rendimentos relacionados às músicas dele até 70 anos após a sua morte ou do último autor, em caso de parcerias.

 

Veja as canções de Gonzagão mais tocadas nos últimos dez anos

"Asa Branca" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"O xote das meninas" - Zé Dantas e Gonzagão

'Numa sala de reboco" - José Marcolino e Gonzagão

"Pagode russo" - João Silva e Gonzagão

"A vida do viajante" - Gonzagão e Herve Cordovil

"Qui nem jiló" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Olha pro céu" - Gonzagão e Jose Fernandes de Carvalho

"Sabiá" - Zé Dantas e Gonzagão

"Riacho do navio" - Zé Dantas e Gonzagão

"Baião" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Forró no escuro" - Gonzagão

"Vem morena" - Zé Dantas e Gonzagão

"São João na roça" - Zé Dantas e Gonzagão

"Assum preto" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Respeita Januário" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Fogo sem fuzil" - José Marcolino e Gonzagão

"Cintura fina" - Zé Dantas e Gonzagão

"ABC do Sertão" - Zé Dantas e Gonzagão

"A morte do vaqueiro" - Gonzagão e Nelson Barbalho de Siqueira

"Paraíba" - Humberto Teixeira e Gonzagão

 

Confira as músicas de Luiz Gonzaga mais regravadas:

"Asa Branca" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Qui nem jiló" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"O xote das meninas" - Zé Dantas e Gonzagão

"Baião" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Olha pro céu" - Gonzagão e José Fernandes de Carvalho

"A vida do viajante" - Gonzagão e Herve Cordovil

"Assum preto" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Sabiá" - Zé Dantas e Gonzagão

"Riacho do navio" - Zé Dantas e Gonzagão

"Numa sala de reboco" - José Marcolino e Gonzagão

"Pagode russo" - João Silva e Gonzagão

"Pau de arara" - Guio De Moraes e Gonzagão

"Vem morena" - Zé Dantas e Gonzagão

"Forró no escuro" - Gonzagão

"Respeita Januário" - Humberto Teixeira e Gonzagão

Empate: "Paraíba" - Humberto Teixeira e Gonzagão e "Juazeiro" - Humberto Teixeira e Gonzagão

"Cintura fina" - Zé Dantas e Gonzagão

"Nem se despediu de mim" - João Silva e Gonzagão

"A volta da asa branca" - Zé Dantas e Gonzagão

"A morte do vaqueiro" - Gonzagão e Nelson Barbalho de Siqueira

 

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!