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Encontro em Caruaru reconhece personalidades que mantêm viva a tradição gonzaguiana
11/11/2018 21:34 em Notícias

Edição de 2018 é alusiva ao centenário do escritor Nelson Barbalho

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Com a presença de fãs do Rei do Baião de todo o País, Caruaru recebeu neste sábado (10), o Encontro dos Gonzaguianos 2018. Entre os objetivos do evento, estão reverenciar o legado de Luiz Gonzaga e agraciar personalidades nordestinas que mantêm viva sua obra. Sob a coordenação do poeta Luiz Ferreira, diretor do espaço cultural Asa Branca do Agreste, a  cerimônia de entrega do Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru 2018, aconteceu no no Clube dos Bancários.

Os premiados foram indicados pela Comissão de Amigos do Fã-Clube Gonzagão do Nordeste, que também elegeram Caruaru como cidade sede pela sua centralidade na região e pela referência direta ao repertório de Luiz Gonzaga. De acordo com os organizadores, “A cada ano apresentamos também um destaque relevante a nossa cultura nordestina, este ano o destaque é para o escritor caruaruense Nelson Barbalho pelo seu centenário comemorado último 02 de junho”.

No ano de 1957, centenário de Caruaru, Nelson compôs a canção “Capital do Agreste”, em parceria o também caruaruense Onildo Almeida. Um hino, que acabou sendo a primeira de suas músicas a ser gravada pelo Rei do Baião. Gonzaga ainda gravou mais oito músicas de Nelson, sendo a mais conhecida do grande público o lamento “A Morte do Vaqueiro”, em parceria com o próprio Luiz Gonzaga. Sete anos após esta gravação, em 1970, a música deu origem à Missa do Vaqueiro em Serrita, um evento já consolidado no calendário cultural pernambucano.

AGRACIADOS COM O TROFEU LUIZ GONZAGA ORGULHO DE CARUARU ANO 2018

 

ADRIANO CAMPOS

Um empresário de Recife, apreciador da sanfona e da cultura nordestina, é um gonzaguiano assíduo, reconhecido como Presidente da Colônia Gozaguiana no Recife e, aqui neste encontro, é um grande incentivador e colaborador.

 

ANASTÁCIA

Cantora e compositora pernambucana, residente em São Paulo. Luiz Gonzaga gravou seis músicas criadas pela cantora.

 

IVALDO BATISTA

É de Carpina – PE, professor aposentado, um cordelista que já escreveu mais de 300 cordeis e seis livros inspirados na cultura nordestina e, principalmente, sobre Luiz Gonzaga.

 

MARQUINHOS

Uma criança de Natal (RN) que, no ano passado, com 3 anos de idade e já Sanfoneiro, brilhou nas comemorações dos 70 anos da música Asa Branca, em série exibida pela Rede Globo Nordeste.  Marquinhos é neto do Senhor Marcos Lopes, um empresário que também toca sanfona. É o proprietário da casa de show Forró da Lua em Parnamirim/RN.

 

TEREZA OLDAM

De Exu – PE, a escritora escreveu e lançou este ano um livro contando toda a história da igreja de São João Batista do Araripe, desde suas origens à sua fundação. Tereza Oldam é a mesma que, a pedido do próprio Luiz Gonzaga, escreveu o texto da contra capa do L.P. São João do Araripe, gravado em 1968, como uma homenagem ao seu centenário naquele ano. Ainda em 2018,  lançou um livro na mesma igreja que leva o nome do santo que tanto inspirou Luiz Gonzaga.

 

TIBURCIO BEZERRA

Um escritor de São Luiz do Maranhão, que escreveu um livro sobre Gonzagão inspirado na visita do Papa ao Brasil, em 1980. Ao cantar para o papa, Luiz Gonzaga recebeu um “Obrigado cantador!”. Tibúrcio também se orgulha de ter nascido exatamente no mesmo dia em que Luiz Gonzaga gravou a primeira música, Dança Mariquinha, em 11 de abril de 1945.

 

VALÉRIA BARBALHO

Médica e escritora, filha do escritor caruaruense Nelson Barbalho, que recebe a homenagem dedicada ao seu pai.

 

VERÔNICA SANFONEIRA

Sanfoneira e cantora, gaúcha de nascimento. Optou há muito pelo Nordeste, onde reside no Recife. Com uma banda composta só por mulheres, já gravou vários CDs com músicas no estilo Pé de Serra, sendo tanto de sua autoria como do Rei do Baião e de outros compositores.

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