Movimento quadrilheiro recebe homenagem na Câmara
30/06/2017 13:22 em Notícias

Manifestação cultural que envolve e une através da dança e da música estados nordestinos em um mesmo ritmo, a Quadrilha Junina recebeu na Câmara do Recife das mãos do vereador Almir Fernando (PCdoB), admirador e incentivador dos festejos, homenagens em reunião solene. Ele disse que era uma honra subir na tribuna para enaltecer esta tradicional manifestação cultural. “vamos comemorar dia do quadrilheiro, quadrilhas como patrimônio artístico e cultural, o impacto positivo na economia requerimentos e projetos de lei de minha autoria”.

Com discurso inspirado, Almir Fernando exaltou o colorido das quadrilhas que faz do Recife palco de grande espetáculo todos os anos. Um trabalho, segundo ele, que vai além do incentivo à cultura e se configura como uma importante ferramenta de ação social, educativa e profissional. “O apoio das festas juninas para o turismo de eventos em Recife e Caruaru coloca Pernambuco no calendário brasileiro como a maior festa de São João do país. Por isso reconheço a importância do Quadrilheiro Junino como agente da manifestação cultural e da geração de emprego nas comunidades.”

O vereador lembrou que é autor da Lei Municipal 17.887/13 criando o Dia Municipal do Quadrilheiro Junino, bem como do projeto de lei 267/2013 solicitando a construção do Quadrilhódromo e ainda o PL 142/2017 reconhecendo as quadrilhas juninas como patrimônio artístico e cultural do Recife. “Quero parabenizar a realização do Festival de Quadrilhas Juninas da Rede Globo e homenagear a Federação de Quadrilhas Juninas e Similares de Pernambuco (Fequajupe) pelos 15 anos de atividades”.

Entre as homenageadas, o representante da quadrilha Lumiar, Fábio Andrade, agradeceu e ressaltou a necessidade do poder público dar mais atenção ao movimento quadrilheiro, no sentido de aprovar a subvenção solicitada. “Estou nesse movimento há 30 anos e se não houver ajuda pode acabar”.

A presidente da Fequajupe, Michelly Miguel estendeu as homenagens a todos que participam do movimento desde o motorista, as costureiras os dançarinos e dançarinas.  Ela disse que o movimento vivia momento de glória e de tristeza pela falta de subvenção e quadrilhas mirins que estão se acabando. “Uma quadrilha gasta cerca de R$ 100 mil para sair e não conseguimos de volta nem 40%. O dinheiro vem de nosso amor pela quadrilha, mas é preciso não deixar esta tradição morrer”.

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